Assista ao lindo vídeo com Marsha Hanzi, no Epicentro Marizá, onde ela vive: Porque não o paraíso?
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Permacultura: prática do futuro emergente
Em 27/05/2019
Num mundo no qual o rápido, o fugaz e o
superficial ainda são majoritários, não é estranho que pessoas tenham
pensado na cultura do que permanece e se aprofunda. Toda a história
humana se fez assim: enquanto a maioria está em um estágio, há os que já
pensam e vivem como no tempo que virá. Bill Mollison e David Holmgren
fazem parte destes construtores de futuro e não é à toa que o conceito
de Permacultura, criado por eles na Austrália no final dos anos 70, seja
hoje conhecido no mundo todo. Como dizia sabiamente Margaret Mead:
“Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas
possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou”.
Criado no ambiente rural, o desenho
permacultural permitiu planejar e intervir na terra contribuindo para a
abundância de alimentos, a conservação do solo e das espécies e
diminuição do trabalho humano. Ao envolver práticas agrícolas
tradicionais e descobertas científicas contemporâneas, a Permacultura
realiza ambientes sustentáveis, favoráveis à vida de forma mais próxima
aos ecossistemas naturais e com isso promovendo a perenidade, como só a
Natureza sabe fazer. Hoje a Permacultura é vista como uma maneira
integral de planejar e agir, seja no campo ou na cidade, incorporando as
dimensões econômica, relacional, construtiva, tecnológica, educacional e
a saúde física e espiritual.
Podem-se encontrar os três princípios
permaculturais básicos – “cuidar da terra”, “cuidar das pessoas” e
“partilhar os excedentes”, em várias experiências: na agricultura
orgânica rural e urbana, nas ecovilas, na agroecologia, nas
agroflorestas, nos eco-bairros etc. Essas e tantas outras iniciativas
vão se tornando cada vez mais conhecidas e respeitadas e funcionam como
práticas do futuro emergente, ou seja, com vocação para serem
hegemônicas no amanhã, quando as condições para isso amadurecerem. Essas
experiências evidenciam o esgotamento do modelo socioeconômico e
político vigente e a busca crescente das pessoas por uma existência com
mais sentido e mais qualidade. Uma vida em que cada pessoa possa
encontrar seu lugar no mundo e entender o lugar de cada outro elemento
na grande Teia da Vida.
Enquanto o mundo corre atrás de
segurança e dinheiro, essas pessoas aceitam que a Vida é interconexão,
interdependência e incerteza e buscam viver de outras riquezas. A Bahia
foi a sede do primeiro Instituto de Permacultura do Brasil e sua
fundadora, Marsha Hanzi,
assim como sua equipe, de brasileiros e estrangeiros, continua por aí,
permanentemente, abrindo frentes de novos modos de viver e mostrando que
isso é possível e prazeroso.
Assista ao lindo vídeo com Marsha Hanzi, no Epicentro Marizá, onde ela vive: Porque não o paraíso?
Permacultura: prática do futuro emergente
escoladesustentabilidadeitegral
27.5.19
escoladesustentabilidadeitegral
A compreensão profunda do que significa sustentabilidade exige uma visão integral, ao mesmo tempo teórica e prática, que possa inaugurar um novo modo de viver, em sintonia com a necessária transição para uma sociedade mais justa, ecológica e democrática. Cada pessoa é parte dessa transformação e a Escola oferece a formação que a ajuda a ser o que ela quer ver no mundo.
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